domingo, 20 de dezembro de 2009

FUCK OFF

Todo e qualquer escudo que eu acredite ter
serão insuficientes enquanto seu sorriso puder ofuscar a minha paz.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ironias cotidianas.

Eu poderia me equivocar se generalizasse. Portanto, primeira pessoa enfatizada.
Aliás... além dessa possibilidade de causar equívocos, a minha justificativa pode ser o próprio egocentrismo sobre o qual quero falar. Everybody knows it.

Atitudes alheias, palavras, enfim...
Algumas ocasiões que fazem tantos pensamentos surgirem aqui dentro. Pensamentos que se rebatem procurando respostas que, por algum momento, pareciam ter sido encontradas e, na realidade, contribuíram gerando outras perguntas... Sim, essas perguntas incessantes sem necessariamente algum nexo que, pelo menos a mim, atormentam - não de modo negativo como a palavra "tormento" costuma ser destinada - constantemente. É que dentre as muitas outras interrogações formadas anteriormente, há uma que insiste em se fazer presente como se ali a eternidade fosse real: Por que é que nós, seres humanos, somos tão egocêntricos?; Tudo bem, pode ser que a ciência explique através da genética ou seja lá o que for... Mas solucionando-a com uma resposta inteiramente emocional e aprofundada, alguém saberia me responder SEM se ter como o principal motivo? Se a resposta for não: bem, nem eu.

Mas eis que, por sarcasmo da vida ou ironia do destino ou qualquer clichê parecido, meu celular vibra e eu leio uma mensagem da Bárbara dizendo algo sobre me amar e querer me ver feliz. A interrogação que antes me parecia infinita, de repente, feito todos aqueles outros sentimentos que a vida nos pregou ao longo da caminhada e que, num passado nem tão distante assim, nos fizera tão vulneráveis diante da realidade, sendo tanta dor capaz de provocar... sumiu! Sim, se desmanchou pelo ar de uma terça-feira chuvosa e cinzenta como se, ao menos no meu consciente, não estivera presente uma vez sequer.

É aí que, dando continuidade ao ciclo de perguntas sem respostas e respostas sendo cada vez mais perguntas, soma-se uma questão no ar: Que ser humano - seja ele o quão egocêntrico for - precisa de alguma resposta concreta e condizente com a realidade quando se tem amigos? E, quando mais que uma amiga... se tem uma irmã?

Eu te amo, Bárbara Falcão. :)

Just a little bit...

E que a verdade seja dita!

Assim comecemos...

Já poderia, logo de cara, ter aberto um parênteses dizendo que a "verdade" supracitada muitas vezes fora escondida por você. Mas, bem... Isso, hoje, não vem ao caso. Deixe-me começar antes que meus pensamentos me levem a outro rumo. Hoje eu quero (te) dizer sobre os meus reais desejos. Pra ser sincera, você tomou conhecimento apenas de parte deles - embora eu sempre os tenha deixado, eu diria, inteiramente "alcançáveis" ao lhe sorrir. Hoje, por exemplo, eu não daria apenas um beijo na bochecha e um bom dia seco e apressado para não deixar que você perceba o quão ofegante minha respiração se torna ao me aproximar. Eu também não sairia andando, fingindo certa naturalidade, como se aquele tivesse sido um bom dia como qualquer outro. Permita-me um breve intervalo, aliás: Não, não foi. Nunca é um "qualquer outro", na verdade. És a única quem eu reparo, numa fração de segundos, coisas supérfluas e quase que imperceptíveis, como a franja mais inclinada pra direita do que partida igualmente como de costume, o blush levemente mais intenso, os cabelos menos ondulados, a orelha alargada ainda com o canudinho, o mesmo perfume de ontem e diferente de semana passada, a boca mais viva por efeito do gloss predileto de maçã de verde...Me rodeio incansavelmente por entre esses pequenos e fúteis detalhes uma vez que as tentativas de decifrar-lhe os olhos sejam sempre inúteis e limitadas pelo contorno reforçado do lápis, fazendo com que eles, os meus olhinhos-de-mel, se tornem simultaneamente mais ameaçadores e intrigantes, mas também com um maior número de barreiras causando mais dificiculdade de penetrá-los e confundindo o que realmente tinha a (me) transmitir.
Bem... Voltando ao assunto: Eu não apenas beijaria-lhe a face e nem trocaria contigo algumas palavras, não. Eu ignoraria a sua presença e jogaria a culpa das pernas bambas e do coração acelerado na prova de matemática do quarto horário que o sinal me lembrara a tempo, antes que eu pudesse reparar também que hoje o fichário não fora levado na mão esquerda como normalmente é. Teria eu outro motivo, afinal, senão esse?

Wish.

E por mais estúpido que isso pareça, a verdade é que, embora você tenha sugado cautelosamente toda a minha esperança, eu ainda acredito em nós. Eu ainda me apaixono por cada olhar, cada toque, cada movimento...
Meu subconsciente insiste em dar espaço pro pequeno ponto de esperança que eu, por tolice ou saudade, não tive a ousadia de desmanchar.
O seu cheiro inebriante - que você fez questão de intensificar pela minha roupa - me remete aos nossos dias de sol, às suas promessas, seus toques afáveis e seu beijo, indecentemente apaixonante.

- E aí, o que será de nós? Não será.

E eu me coloco mais uma vez, sem nem muito esforço, em meio às nossas lembranças coloridas, inesquecíveis e um tanto quanto alucinógenas, eu diria... E eu ainda insisto em passar por você para ler os sempre misteriosos olhinhos de mel.


Não deixe isso sumir,
Não deixe que essas lembranças se tornem, de fato, lembranças...
Eu estou aqui e permanecerei até que eu seja capaz de decifrar os tão indecifráveis...