quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Around my mind

"Um instante não era apenas um instante, mas uma infinidade de instantes diferentes, dependendo de quem olhasse para as coisas e como."

Final de férias, eu lendo algumas palavras - fascinantes, só para constar - de Kim Edwards enquanto espero as pálpebras se cansarem e sentirem vontade de se fechar.

Bobagem é quem deita e logo dorme.
Talvez "mágico" seja a palavra que caracterize os sentimentos e as sensações que chegam até mim no momento em que me entrego totalmente a cama... procurando descansar não só o corpo, mas também a mente.

Se cedo ou tarde, meu dia está sendo concluído ali. A partir de então, é quase como se rolasse uma sessão de flashbacks e insights não só do dia que acabara de se encerrar, mas do acúmulo de todos os outros que cederam espaço para o dia seguinte e, obviamente, construíram o que ontem chamávamos de futuro e o que hoje nos remete ao passado.
São interessantes todas aquelas ideias que surgem, lembranças que te transportam a um campo de flores vivas e céu azul, seguidas de um contraste cheio de saudade e ausência. Ou vice-versa... Então, sem nem um pingo de sutileza, feito um foguete que se explodira em noite quieta, você se depara pensando em algo que já não faz a mínima ligação com aquela primeira ideia que tantas outras desabrochara e sequer te dera alguma chance de controle.
Eu penso em tudo que eu quero, eu penso em como eu quero tudo. Me questiono "que pressa é essa de viver?"
(...)
Eu crio
uma certa dificuldade em dar algum sentido às palavras como um todo por não conseguir expressá-las com tanta nitidez quanto a mente ao me transmitir. Mas se eu quiser, eu posso. Posso sim. Posso porque a mente do ser humano pode tudo, pode nada, pode qualquer coisa e mais um pouco. Basta-me querer poder.

As minhas pálpebras já se manifestam...
Irei respeitá-las, afinal, para existir a condição do "poder" supracitado, eu preciso antes trabalhar o verbo "ser". Não é mesmo?

Basta-me querer ser para poder
Bem... E as vírgulas? Deixo-as ao seu critério. ^^

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mãe

Só quero que me perdoe por essa vontade incessante de libertar as minhas próprias asas. Não é a hora, não. Entretanto, eu como típica libriana ou qualquer outra adolescente-não-saciada ando com sede de liberdade.

Quando eu atingir toda essa liberdade por mim agora desejada, eu vou sentir saudade. Não pense você que não estou ciente disso. Sei que lágrimas rolarão despercebidas quando eu já não tiver um "freio" senão o meu próprio. Eu sei. Mas...
Eu quero mais!

Exceda algumas regras, quebre alguns limites, derrube alguns fatos do passado. Imponha mais alguma coisa, talvez. Mas me deixe sentir o gosto das asas que tanto insistem em se expor antes que elas me sufoquem.
Não tenha medo dos males que o mundo pode um dia me causar. Tenha medo do SEU medo interno, tem uma pitada maior de agressividade e é um tanto quanto ameaçador.

Eu te amo mais que qualquer coisa na minha vida!
Me desculpe por tudo...
Eu te desculpo também.