Os olhos verdes se congelaram na minha mente e eu permaneci convicta que assim seria apenas por uma noite. Era um fato recente, afinal. E, além disso, o álcool nem fora ingerido o suficiente dessa vez para que os acontecimentos se tornassem apenas flashes no dia seguinte. Cada detalhe eu tinha em mente, aliás. Nada de anormal, portanto. Logo eu haveria de beijar outros lábios e fitar outros olhos. E como consequência, o verde dos seus iriam se dissolver aos céus de Carnaval espalhados por aí em fragmentos. Você não passaria de qualquer substantivo que lembrasse algo efêmero.
Estranho: já se passaram alguns longos dias e os olhos verdes cintilantes sequer insinuaram algum movimento de fuga da minha memória. Eles brilham mais que antes, inclusive. Sinto nossos dedos ainda entrelaçados. Seu gosto nem a ousadia teve de se desfazer e até mesmo o seu cheiro permanece em mim.
É... Lá vem você querendo se encaixar na minha vida feito nossos corpos em meados de Fevereiro.
Nem todo carnaval tem seu fim...
Estranho: já se passaram alguns longos dias e os olhos verdes cintilantes sequer insinuaram algum movimento de fuga da minha memória. Eles brilham mais que antes, inclusive. Sinto nossos dedos ainda entrelaçados. Seu gosto nem a ousadia teve de se desfazer e até mesmo o seu cheiro permanece em mim.
É... Lá vem você querendo se encaixar na minha vida feito nossos corpos em meados de Fevereiro.
Nem todo carnaval tem seu fim...