quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Não tenha pressa, não tem promessa

Ando com uma fé tão profunda em nós. Ainda que o presente não nos permita, ainda que o futuro seja imprevisível, acredito. Acredito ainda mais quando te sorrio e você me retribui a esperança pelo olhar e quase deixa escapar pelo encontro dos lábios o desejo.

Dar certo é algo muito abstrato, dizia o escritor. Mas que tudo tenha muito amor, eu desejo. O primeiro passo já foi dado e as primeiras linhas já foram traçadas: a reciprocidade existe e o que nos une é muito concreto embora vezenquando nos pareça irreal - quer início melhor do que a vontade de tornar possível o impossível?
O livro da nossa história já começou, começou bem antes de você saber. Eu já lhe disse. Agora, mais do que antes, suas palavras me ajudam a mantê-lo aberto e receptível a qualquer capítulo que queiramos adicionar - e queremos.

Te quero com muita, muita força.
Que a vida da gente é uma eterna canção por compor.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Outro Lado Dela

Subjetivando a falta, digo: sentir saudade implica em distorcer a realidade.

Imploro por mais uma dose ou qualquer outra coisa análoga que amenize a pseudo-dor provocada pela ausência - e quando atinjo o julgado inatingível e concretizo o que antes me parecia utópico, pasme: senti saudade do que inventei. Não do que foi - se é que foi.

Concluo, um pouco assustada, que embora doa e nos dê vezenquando uma alfinetada no peito, ela é bonita. Embeleza os fatos - arrancando deles essa coisa dura de realidade, de fato propriamente dito. Sintamos saudades, amor - e só assim poderemos inventar sentimentos que sequer existiram.