quinta-feira, 21 de julho de 2011

Abstinência


O quarto escuro. Alguns poucos feixes de luz atravessando a cortina e a fumaça estagnada.

God, eu queria que você viesse. Mais uma dose do seu carinho, por favor. Olho pro telefone esperando que ele toque e você diga com sua voz mansa que virá, que está chegando, logo está aqui. Pode ir me buscar. Tô perto.

O coração tá apertado, pequenininho. Vem cá, quando foi que o resto do mundo perdeu a importância só pra eu te ver sorrir e eu não percebi? Diz pra mim. Tem dois dias que eu não te vejo e parece uma década. Seu cheiro impregnado na minha roupa, seu gosto na minha boca e suas expressões fotografadas na memória - já tão congestionada.

Nada se manifestou. O celular, a campainha e o telefone permanecem em silêncio. Mas olha, baby, tá tudo bem. Nada de desesperos. Eu exagerei. É pedir demais. Me conformo, isso não é nada perto do que virá.

Deixa pra lá, hipérboles fazem parte. Não se assuste, é que em palavras os sentimentos parecem mais intensos.

Vou abrir a cortina, botar um sorriso no rosto, distrair os ouvidos, encher o cinzeiro de pontas e contar os dias. Que os minutos escorram logo e a semana acabe já. Só pra fazermos de dois corpos um só, mais uma vez. Aí sim. Vou te olhar nos olhos, como todas as vezes, sorrir em silêncio e desejar que esse momento dure uma eternidade.

sábado, 16 de julho de 2011

sweet real life

Que não há sentimento mais sereno do que aquele de não querer nada além do que se tem.
Que um simples esticar de braços pode tocar a realidade um dia chamada de utopia.
Que a simplicidade é tudo e alimenta a alma.
Que é, indubitavelmente, maravilhoso sonhar. Mas pode ser melhor se seu coração vive nas nuvens enquanto seus pés tocam o chão.

Estou adorando aprender que a a realidade também pode ser doce,
É que quando você ensina fica mais fácil.