Subjetivando a falta, digo: sentir saudade implica em distorcer a realidade.
Imploro por mais uma dose ou qualquer outra coisa análoga que amenize a pseudo-dor provocada pela ausência - e quando atinjo o julgado inatingível e concretizo o que antes me parecia utópico, pasme: senti saudade do que inventei. Não do que foi - se é que foi.
Concluo, um pouco assustada, que embora doa e nos dê vezenquando uma alfinetada no peito, ela é bonita. Embeleza os fatos - arrancando deles essa coisa dura de realidade, de fato propriamente dito. Sintamos saudades, amor - e só assim poderemos inventar sentimentos que sequer existiram.
Imploro por mais uma dose ou qualquer outra coisa análoga que amenize a pseudo-dor provocada pela ausência - e quando atinjo o julgado inatingível e concretizo o que antes me parecia utópico, pasme: senti saudade do que inventei. Não do que foi - se é que foi.
Concluo, um pouco assustada, que embora doa e nos dê vezenquando uma alfinetada no peito, ela é bonita. Embeleza os fatos - arrancando deles essa coisa dura de realidade, de fato propriamente dito. Sintamos saudades, amor - e só assim poderemos inventar sentimentos que sequer existiram.
2 comentários:
"senti saudade do que inventei. Não do que foi - se é que foi."
sempre nos surpreendemos, não é?
pode até parecer meio teen mas é bom saber que não sou a unica no mundo com esses devaneios.voce escreve muito bem garota. ;)
gostei bastante daqui
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