sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vou fechar os olhos e contar naquela parede ali. Até dez. Você se esconde e eu te acho. Certo?
Pretendo que sejam dez segundos. No entanto lhe permito mudar as unidades: conte dez amores, dez anos, dez noites...
Quando eu tiver de abri-los, talvez foscos e nem tão castanhos, esperarei a certeza apenas do brilho dos seus olhos - por mim e para mim - como se nunca tivessem iluminado outros corações.

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