quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

De volta ao cotidiano

Hoje a aula a saturava; O relógio quase que paralisado e seus olhos abertos insistindo por algum descanso simbolizavam o tédio daquela manhã de terça-feira.
A rotina havia voltado. Dessa vez trazia consigo mais algumas obrigações que de tão cansativas se tornavam cada vez mais obrigações. Nada de muito novo ou tão surpreendente, a não ser pelos seus (tão seus) pedacinhos de mel que, por acaso ou o que quer que seja, fizera questão de se ajustar ao meu cotidiano. E assim sendo, tive de acelerar meus ponteiros para que os seus passassem quase que despercebidos. Mantive esse ritmo por algum tempo e só o que tive como resposta foi um grande equívoco achando que algo tinha mesmo mudado ou algum resultado tenha sido atingido. Porém, depois de alguns poucos longos dois meses, tive de ajustá-los novamente a vida real. Sim, vida real na qual os nossos ponteiros se coincidem com certa frequência e assim permanecem por uma fração de segundos - por mim sentidos como uma eternidade - e prosseguem para cumprir com os demais deveres.
Substitua os relógios por corações e os ponteiros por batimentos cardíacos.

Talvez seja mesmo assim...
Qualquer coisa como lugares iguais e sentidos opostos.

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